Sirvo-me ainda da inquietação torturada de Van Gogh e dos seus céus circulares em noites de vento.
Também qualquer quadro dele o demonstraria, redondos pensamentos à volta de si próprio.
Cores retorcidas e enorme solidão, gente que passa e não se queda.
Como se a terra girasse em parábola imensa e já nada fizesse sentido.
Nem distâncias nem consequências.