E, ao falar de rosas, estas "pousadas" num jardim, turismo-rural-familiar, em Castelo de Vide.
Deixo-as aqui, juntas, lembrando a velha e primeira máquina HP que tanto colorido fácil me dava!
"São rosas, Senhor"!
"To be or not to be" this is still my question
E, ao falar de rosas, estas "pousadas" num jardim, turismo-rural-familiar, em Castelo de Vide.
Deixo-as aqui, juntas, lembrando a velha e primeira máquina HP que tanto colorido fácil me dava!
Uma das coisas pelas quais me dedico ao desafio PPP há tantos anos é, precisamente, levar-me pelas veredas do pensamento e recordações, viagens, artes e afins. Quantas lembranças e conhecimentos (me)descobri!
Esta era uma proposta minha, do mês que vai passando, "fotografando as palavras de outros", foto da Pousada Flor da Rosa, no Crato. As palavras são de José Saramago em "Viagem a Portugal", edição Círculo de Leitores, 1981, pág. 193:
"A
Flor da Rosa, por isto e pelo seu peculiar envolvimento urbano, por uma
certa atmosfera quieta e ausente, parece oferecida na ponta de uns
dedos frágeis: rosa brava, flor que apesar do tempo não pode murchar:
quem a viu não a esquece. É como uma figura que passa, a quem fizemos um
gesto ou murmurámos uma palavra, que não nos viu nem ouviu, e por isso
mesmo fica na recordação como um sonho."
Desde que ouvi falar dela e tive o prazer de a visitar. Lugar improvável neste Algarve de muita construção, só mesmo gente especial se daria ao trabalho de defender e preservar aquele espaço abençoado. Há meses, precisamente em 3 de Julho, li que no afã de "limpar" os terrenos, tinham limpo uma parte importante do espaço considerado "reserva natural da Ria Formosa". Quem foi, quem não foi, que ordem, de quem...? de instituto para instituição, ficam as perguntas no ar. Tudo fica assim, esquecido, violentado, e as árvores autóctones, o jardim com a flora silvestre que ali existia, foi (quase?) completamente arrasado.
Como o vi, agora: