sábado, janeiro 27, 2024

As 2ªs semanas de Janeiro no PPP

E dobra-se o primeiro mês do ano e "as outras faces de"!

O largo versus estreito foi escolhido pelo amor especial que tenho àquele lugar e as muitas vezes que lá fui. E as inúmeras pessoas que lá levei. O meu querido médico, que tão bem conhecia as minhas peculiaridades, há muitos anos que me escrevia conselhos, no verso das receitas dos medicamentos, e nomes: como Castelo de Vide, Monfortinho, Galafura, Portas de Rodão. Um ser humano inolvidável e lugares que visitei lembrando-o, sempre. 


A paisagem é vista do mesmo sítio, miradouro de S. Leonardo da Galafura, em épocas do ano diferentes, basta observar os tons das vinhas. Abaixo é a aldeia de Covelinhas, onde passa o comboio do Douro, naquele bocadinho de linha estreita sobre a ribeira de Covelinhas. Desceu-se a pique e subiu-se penosamente para ver de perto aquele lugar especial! Alguns aspectos mais ilustrativos do que se passou e viu:




 

Mas outros caminhos "largos e estreitos" me surgiram, talvez miradouros, nos rios dos meus antigos pensamentos


Da "luz versus sombra" também afluíram os rios da memória com outras fotografias de antigamente 



Laranjas como sóis nas sombras

 

domingo, janeiro 14, 2024

As 1ªs semanas de Janeiro no PPP 2024

"As outras faces de..." propunha-se para este mês. Da criatividade dos participantes-residentes se dá conta no lugar próprio. Aqui, apenas os meus apontamentos e solilóquios, normalmente porque calha-me sempre "pensar" vários assuntos e outras tantas fotografias: o gosto das escolhas e o perpassar recordações. Tal como os nenúfares (lembrei Monet outra vez) estão à superfície e as raízes mergulhadas nas águas do passado.

Assim, no dia 4 "realidade versus fantasia",

 

ou seja, refiro-me à fantasia imaginada da luz real da Lua nas amendoeiras brancas. Em Ervedosa do Douro, há muiiito tempo atrás.

Não faço ideia, na realidade, como está este pórtico hoje: na ocasião em que lá passei, servia para pichagens e cartazes. Ali na baixa, bem perto; não fui/vou ver, terei alguma desilusão, mais vale deixar ao acaso.

Vem-me à lembrança "O Capuchinho Vermelho" e a boneca que há tanto tempo comprei em Arouca, numa senhora que as fazia pacientemente à mão. Serviu para algumas crianças e é deliciosa. Adoro aquela realidade e a fantasia da história: virando a menina ao contrário, encontram-se o Lobo Mau e a Avó. Já nem sei se também o Lenhador-salvador...

Do que penso e do que é exterior a mim, esta "estátua" transparente dá-me a noção da fantasia (se calhar) dos sentimentos dos outros: gravitam e espetam-se no incauto espírito. Sinto-me, na realidade, muito vulnerável.

Em Viana do Castelo que em outro lugar recordo, a mesma estátua, em fantasia de perspectivas: chegar à árvore, de frente e de costas


Na semana de 11, esta, "Antigo versus actual": a "Relva" em 1968, umas décadas mais tarde

e esta, depois da recuperação. Sim, era um lugar que gostaria de ter e manter!

E andando pelo Douro,

o cesto antigo da vindima. Do actual, em plástico, não tenho (acho que nem quero) fotografias.