Num instante se passam os anos, as memórias. As pessoas. As saudades ficam. Assim o lembrou a Mena, dos inícios pelo "Fotodicionário", colega destas andanças das quintas-feiras; diz ela 15 anos passados! Mais um terei, julgo. Nunca falhei, julgo. Nunca deixei de ver e comentar, julgo. E apaixonei-me, julgo... pelas palavras, ideias, livros de que se falava, por Ho Huai-sho e as pinturas de "Inner Realms" que em Outubro de 2005 se (me)deram a conhecer, por M. Por coincidência, nem nunca mais esqueci onde e como foi comprado. Um jogo de recordações, também.
Fotos e palavras para Pandemia, palavra que desconhecíamos por cá..., Jornal de Parede. Um dicionário ambulante de ideias, fotografias e palavras.
Deixo algumas das minhas escolhas, algumas que nem viram a luz, ou seja, nem publicadas foram. A pandemia que nos assola lembrou-me a Ribeira Negra, de Júlio Resende. Queria ter a certeza, para mim mais os que me são queridos, que haverá uma luz, de saída deste terror continuado.
A música, o prazer de nos sentirmos como "numa casa de abrigo".
Os jornais de parede, de aviso, de lugares úteis, para pescar ou para passear
O painel Jornal de Parede em Peniche tinha mais aspectos do outro lado. Fica aqui a bordadeira de bilros que a Teresa referiu, logo ali no largo
As casas "para pessoas tipo casa", as pessoas "preciosas", as vazias, as soterradas pelo tempo, as que são como uma janela para a vida boa, vida feliz, vida culta e coerente
Entre sonhos.