Vão-se correndo os dias, adiando clarões e razões. A proposta para este mês pôs-nos todos a pensar "maduramente", mesmo sobre tempos jovens. Ou seja, parece que todos escavaram fundo as memórias e as ilações. Por mim, as semanas uma a uma, foram recordadas com alguma mágoa mas com afecto.
Sobre a "Infância": Esse meu tempo de infância foi passado em lugares muito exíguos, dir-se-iam agora "confinados". E as fotografias eram raras.
Aproveito as de "casamentos", os vestidinhos de piquêt ou de fazenda muito fina, que tinha um nome que já esqueci, bual? Feitos e bordados pela minha mãe
Esta fotografia é "de película", acampamento na Quinta da Conceição
Veio seguindo a juventude, as poesias, as canções e os encontros, cândidos encontros. A floração dessa época, inestimável e inigualável. Poucos saberes/muitos sabores, uma visão de presente/uma cegueira de futuro.
Fotografias que considero "da Juventude", fim dos anos 60, o meu gosto pela vida e as gentes, o verde-candeeiro que duas amigas me deram como prenda de casamento, as violetas, a aldeia dos meus antepassados, onde nunca tinha ido.
Em "Maturidade" os horizontes de Londres, por intervalos, foram constantes em três décadas de vida. São cenários (e tantas fotografias, só e tanta gente!) ainda muito presentes. O que aprendi, o que aceitei, o que recusei. Na verdade, se o pensamento estava na lua, tinha "o pé na estrada e o olhar nos outros". Uma frase do prof. Coimbra de Matos.
Na "Velhice" a novidade da presença de uma criança que...
E vejo esta fotografia como cenário das estações da vida,
Se retirar o meu gosto pelos gostos habituais, apenas preciso ficar descansada, recorte de nada na paisagem dos anos passados.