terça-feira, junho 25, 2024

Os meus bichos de férias I

Não sou em especial estudiosa de nada: se se poderá dizer que tivesse tirado um curso - e, como se usa agora, um pós-doutoramento - ao ter estudado e trabalhado mais de 30 anos com a Indústria Têxtil, tenho certamente um MBA! 

(Esta saída tinha agendada uma visita pelo caminho. Portalegre e um dos nomes dos meus anos 60/70/80: a Fábrica de Lanifícios de Portalegre, com quem tínhamos relações comerciais. Para já, não posso trazer aqui as fotografias da sua transformação em Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino, que me encantou e me deu factos de História que desconhecia. E o Museu José Régio. Fica-me a ideia futura.)

Curiosa de tudo o que é "animal e vegetal", continuo com os meus animais de férias. Como não faço "birdwatching", outro dos desportos muito em moda, e caminhadas já vão sendo poucas, limito-me a VER estes registos de beleza. 

Ida a uma reserva natural, por acaso bastante mal tratada, os belos flamingos do sapal:





Acima os caranguejos no lodo da vazante e os seus esconderijos, abaixo o descanso da avezinha

As belas aves da Ria Formosa são facilmente observadas. O difícil é encontrar os seus nomes... Há sítios onde as plantas estão descritas, com fotografias: no caso das aves é difícil e não é informação acessível a iniciados, como eu. Garça branca, cegonha branca? sei lá se lhes estou a chamar "nomes"...
Esta garça branca andava em pose e era irresistível tirar 10 ou mais fotografias

Seguem-se agora "os diversos"

As gaivotas no El Rompido

Os que julgo serem filhotes de pombos: estavam postos em sossego, numa varanda abandonada onde havia um grelhador. Sem imaginar poder fazer mal a bichos indefesos, foram postos numa caixa de papelão, com ervas e pedras, e recambiados para outro lugar. No dia a seguir ao "grelhado", recolocaram-se para que os pais os encontrassem. Não fugiram nem pareceram assustados.

As pegas azuis na Quinta de Marim
 

Uma gata mãe a amamentar o filhito


 E, finalmente, os mosquitos e borboletas na noite quente, com um aspecto feérico


Exceptuando os inúmeros bichos de praia, as formigas e baratas voadoras...foram estes os "animais nossos amigos"


segunda-feira, junho 24, 2024

Os meus bichos de férias

Curioso lembrar-me, ao rever fotografias, lentamente. Com os problemas de mão/dedos, fui apenas  passando com a mão esquerda e apontando, os animais e animaizinhos que gosto de ver em férias, ao vivo e a cores. Reparei que vi menos andorinhas porque andaram a pintar as fachadas e a destruir os ninhos. Os melros ouviam-se de longe mas não se viam, os camaleões também mudaram de poiso.

As cegonhas acompanharam a viagem pelo Alentejo até ao Algarve. Fiéis e teimosas, como sempre elegantes, pelos vistos escolheram ficar no ameno país e já as vi com filhotes nos ninhos. Passando perto de Coruche, as pontes de ferro conservam-se como bairros delas. Claro que sem poder parar nas estradas, ia colhendo o possível registo a partir do automóvel.



 

O gato adoptado na Adega da Cartuxa

A lagartixa fugidia

E, de repente já na praia, uma brevíssima passagem de golfinhos, rumando a Gibraltar


O coelho apanhado a comer e... a fugir


A pega-espia

 As andorinhas do mar que costumam andar em bando, a correr na borda das ondas

A ida à Feira Terras de Maio a que, tendo oportunidade, sempre se vai. Aí vi e estive com eles no braço, há anos, mochos e corujas. Desta vez, vimos as cabras do concurso anual e os cavalos e burros de quem faz deles criação. Também um ano assisti ao nascimento de um cabrito, ali mesmo na feira


Um pássaro empoleirado no último sol da tarde

Os cavalos e burros


E deixo os outros bichanos para o desdobramento!


                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

quarta-feira, junho 12, 2024

Lugar de ausências

Aproveitando as palavras de amiga, a M., sobre os lugares de presença, hoje que não posso "escrever" com estes problemas na mão e outros, aponto e lembro a minha adorada Ria Formosa. 

Parece-me que terei de ficar a pensar nela como "um lugar de ausências".



De saída, do ar livre, da curiosidade das coisas à volta, do azul, das procuras.

"Beaucoup de mes amis sont venus des nouages, avec la fidelité des oiseaux de passage..." Françoise Hardy também me ensinou a língua do romance. E da perda.