Aproveitando as palavras de amiga, a M., sobre os lugares de presença, hoje que não posso "escrever" com estes problemas na mão e outros, aponto e lembro a minha adorada Ria Formosa.
Parece-me que terei de ficar a pensar nela como "um lugar de ausências".
De saída, do ar livre, da curiosidade das coisas à volta, do azul, das procuras.
"Beaucoup de mes amis sont venus des nouages, avec la fidelité des oiseaux de passage..." Françoise Hardy também me ensinou a língua do romance. E da perda.
3 comentários:
A língua do amor!
Abraço
Muito bonito e conhecido esse verso nunca por demais repetido. Não considero amigos os oiseaux de passage, ainda que os compreenda na leveza de uma determinada idade, pois se também os tive! O mundo ficou sem Françoise, mas o que seria ela neste momento para além de um ser que ambicionava o fim?! O sofrimento impotente é muito poderoso. E os fãs, aqueles a quem ela acompanhou a vida, não perdem o que dela tiveram, está sempre disponível.
Por aqui também gostei de passear, a condução pela esquerda não me impediu de apreciar a paisagem...
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