segunda-feira, maio 30, 2022

FF - Feira nas férias 2

Sempre se vai pelo fim da tarde, há momentos e eventos da feira, barulhos, que "passo" de boa vontade. Os tremeliques-canivetes de todos os colunáveis dali - e que bem iam vestidas, as senhoras! -, os shows de comidas - que gosto de ver mas agora receio estar em grupos... - o ajuntamento e o som altissimo dos palcos e canções rapioqueiras. Enfim, compreendo que as pessoas tenham que se distrair, rir, dançar. Só não estou "nessa onda, nessa praia", como se diz agora. 

Vou pela raiz das coisas e gentes. 

O pequeno museu numa das salas laterais, tão simples, objectos que recordo ter visto utilizar em criança




Doçuras e travessuras, não tirei fotos delas no interior dos pavilhões para não andar entre passantes. Comprei duas pequenas embalagens de doces de figo e alfarroba, divinais.

Não fazia ideia desta iguaria: polvo seco, assado na grelha, ali defronte de nós





E eu sei (lembro-me) como é o crepúsculo nesse lugar...

Além de actividades variadas para todos, crianças incluídas, havia um balão de ar quente para ser lançado. Se com gente dentro, não sei. Assistiu-se ao ensaio.


O pavilhão e arredores dele são no meio dos campos, antes da vila propriamente dita. É amplo e parcialmente aberto. Horas bem passadas!

 


domingo, maio 29, 2022

FF - Feira nas férias 1

De repente, esqueço-me das areias, dos ventos, das palhotas de praia (que são milhares, um negócio incrível), dos ajuntamentos, dos cães a passear os donos, das casas que ficam meses vazias (que são milhares, também um negócio incrível, repito!), dos ajuntamentos de carros, de vendedores ambulantes, de caravanas ou carrinhas transformadas, com os "necéssaires" na rua, das motas ruidosas, dos ares e carros nutridos dos estrangeiros...

Voltar aos sítios que nos dão energia para continuar a viver, tal como toda esta gente continua, pelas aldeias e campos, serranias e vales, do imenso e tão diferente barrocal.

- a criar gado, em especial as cabras de que vêm aqueles queijos frescos, brancos e saborosos

- a inventar produtos naturais derivados de frutos e de outros imensos produtos que a terra cria e dá

- a entrançar palhas para cestos e cadeiras

- a fazer doces dos mais variados ingredientes e texturas (figo, alfarroba, amêndoa, ovos, laranjas, frutos dos cactos)

- a descobrir ervas e sabores diferentes

- a partilhar conhecimentos e utensílios ancestrais

Alguns aspectos da visita-passeio que se faz em Maio, em estando por lá.






 





Andarilharei depois por outros lugares e visões.

 



domingo, maio 22, 2022

PPP Agenda para Maio 2022 (resto)

Passaram dez dias da conjunctura e do conjunto de propostas que fiz para as semanas de "entradas/sopas, peixes e carnes", no PPP. Saí do lugar quase estático que tenho ocupado nos últimos 7 meses. Por isso, nem de propósito com o sítio deles, os doces-sobremesas que tinha escolhido são quase todos algarvios. Não sendo particularmente gulosa, mais do que os sabores, interessam-me as cores, os ingredientes, a disposição dos elementos decorativos.





Com figo, com alfarroba, com amêndoa, com ovos. 

Faltam-me "os doces conventuais" que não tenho aqui à mão e são na verdade, bons e de nomes bem prazenteiros! E os meus preferidos, mais habituais no Centro e Sul do país: o arroz doce e o creme queimado.

Em Junho passarei para as "coisas das paisagens", para o exterior que tanto prezo.



quinta-feira, maio 12, 2022

PPP - Agenda para Maio 2022

Entretenho o meu "resto de tempo azafamado" de partidas e chegadas, com a proposta desafiadora  de A. para este mês que corre. E corre. 

"Com apetite, ou sem ele, todos comem."

E vamo-nos pela sopa ou entrada. A minha foto, da Sopa Pho, que o meu casalinho há anos descobriu no Vietnam. Ao partilhar ideias e imagens de lá tão longe, são os contribuintes do nosso enriquecimento: de lugares e sabores tão diversos.


Tenho de confessar que gosto muito de comer "fora" de casa. E, se possível com paisagem. As minhas preferências vão sempre para os períodos de férias, sítios improváveis e comidas da terra, onde estou ou por onde passo. Mas, contra-senso de ideias: neste caso da sopa Pho, nem havia paisagem nem a comi na origem. E nem é sopa nem entrada, é uma refeição completa.

Outros aspectos que escolhi e que não "desdenho" como entradas e lugares delas: a sopa de cação, várias, e a sopa de peixe e marisco, mar-ao-pé



 


As variadas ocasiões, belas ocasiões, com bebidas e pequenos nadas. Entradas e saídas do encanto. Essas algumas, com paisagem, amigos e paladares que não se esquecem








No interior do país as taças de barro escuro. E nas feiras do sul, os chefes cozinhando para todos

O mar, a ria...

E passo para gostos específicos, no acaso e sempre que se ia a Espanha:





 

E há os peixes vários. Este primeiro um simples peixe de rio, frito, num lugar inesperado: peixe muge e arroz de tomate, num café ignoto, de passagem por Mértola. Os outros, nas várias ocasiões dos dias soltos







E temos os dias "da casa" e dos almoços especiais para os meus queridos: polvo e bacalhau


Acabo com o "Alentejo da minh'alma: migas de espargos com borrego grelhado no carvão

... que passo, para mais tarde, as sobremesas. Talvez volte a elas!