quarta-feira, dezembro 19, 2018

Azul (outro)

Insistindo no "azul" com anjos e dourados, como é próprio da época.
Sirvo-me de tempo muito antigo:
"The Wilton Diptych", de anónimo do séc. XIV, na National Gallery, Londres.

As pessoas de quem gosto, todo o ano têm a minha atenção e bons desejos.

Nunca fui de grandes crenças nem festas de Natal mas também nunca lhes fechei os olhos. É cada vez mais impossível fugir à girândola consumista.
Procuro por-me de lado, tanto quanto posso, excepto pelo simbolismo que tem para as crianças.
pela magia com que nos obrigam a olhar as coisas
O mundo está cheio de esperanças para elas mas será trabalho dos pais irem-nas semeando. Preenchendo.
Sinto como dever e desejo, nesta minha idade avançada na idade, confirmar a persistência na luta por uma sociedade mais justa, para que elas vivam em harmonia.


quarta-feira, dezembro 05, 2018

Azul

Liras.
Irias, foste, não sabes se voltas. Há subir e há descer, círculos, borboletas. Lembranças de um lugar, sempre presente.
(estava este lugar tão esquecido: que andando, vou perto!)
Desejo-me que "presente" seja na beleza da memória.
Coisas soltas.