quarta-feira, novembro 07, 2018

Janelas das Japoneiras

Isto de andar a saltar, do caco para o caquinho, das contas de e-mail antigas e modernas, dos blogues aqui e ali, dá uma trabalheira. Os escritos surgem-me, ora "soltando coisas soltas", ora num "click" entre a imagem em pensar repentino, ora no bettips, onde comecei escritos e sensações, mais passíveis de revelar/não revelando. Não tendo jardim, são também os meus canteiros, e o papel existe já por demais, em todos os cantos. Um dia destes, arrumei um caderno de apontamentos 2013/2018; e passar por todas aquelas anotações de 5 anos é como viajar no tempo. Secretariando e resumindo: contudo não posso passar sem papel!
O PPP com a sílaba "JA", deu-me a oportunidade de rever as Japoneiras/camélias, quase ainda antes de desabrocharem.
Ou estarão perto de? Sim, algumas começam a dar flor já, nos primeiros frios.

Neste caso Ja-poneiras com ja-nelas!

ou ja-nelas com ja-poneiras

ou a ja-nela da abelha
mais as japoneiras/minhas queridas camélias de colecção








como um jornal de parede


O género Camellia L. é dedicado à memória de Georg Joseph Kámel (1661‑1706), um jesuíta da Moravia, botânico e zoólogo, que viajou pela Ásia no século XVII e a trouxe para a Europa (informação retirada de uma notícia de Serralves).
E ainda, escolhido por estar na sílaba: um gato à Ja-nela!

Ou as Ja-nelas dos livros, tantos que se esperam e que se abrem como janelas, lugares de olhar, paisagens de letras e emoções
...coisas soltas no fio invisível que se traz no coração, pedalando em vôo pelo sonho.