Os três da vida airada.
Eu, com o tempo parado, ao ar e em frente. Azuis de infinito, prazeres modestos e de grandeza. Contraditórios que se observam mutuamente.
E azul-mar-olho de gato.
"To be or not to be" this is still my question
Os três da vida airada.
Os nossos escritórios nunca foram (tão)agradáveis e divertidos! E tantas vezes se andou com a língua de fora, sem riso nenhum.
*Não conheço "bea" a não ser de passagem por um blogue com árvores e dias. Agradeço a atenção que me dispensa e o que (se dá ao trabalho de) escreve. Concordâncias à parte, visto que "apenas" somos pessoas no etéreo, digo que as árvores fizeram sempre parte da minha natureza. Tenho de memória, a configuração das árvores luxuriantes que rodeavam os jardins dos ricos e que eu via à distância. Com 3/4 anos as recordo exactamente como eram. Do Largo de Carlos Alberto, em tempo de escola primária, relembro as enormes tílias, retiradas "por causa dos carros".
Aliás, foi contra o cimento sistemático que invadiu as mentes portugas, que me insurgi e fiz a primeira intervenção aqui, na internet, sobre o movimento da conservação com jardins na Avenida dos Aliados, e sobre a recuperação do edifício do Bolhão.
Mais de 40 anos, esteve "a minha árvore" na rua, um ácer negundo, ao alcance da mão. Como me ocorria pensar, era por ela que sabia das estações do ano.
Tal dia estava frio mas sol, e era Novembro:
No andar, por aqui e ali. A propósito de uma série inglesa (e muito londrina), que vejo e que me
chama a atenção para diversas curiosidades e hábitos da minha segunda
cidade do coração, descobri o Rio Fleet.
Com um curso e porto importantes, assinalados desde os Romanos, é um rio subterrâneo, o
maior que atravessa Londres, de norte a sul. Mil e uma referências a
este "river" de que só conhecia a Fleet Street, a dos jornalistas.
É claro que me vieram à mente os lugares onde estive ou passei, sem saber do rio, of course! Camden Town, Holburn, King's Cross...
Os pequenos cursos de água que dão origem ao Fleet River nascem em Highgate e Hampstead Heath, onde existem à vista alguns reservatórios ou lagoas, cujas águas depois são entubadas. Desagua no Tamisa, junto à ponte de
Blackfriars. Lembranças que logo se misturam com as fotografias, cujas legendas desconhecia...
Das pontes:
Só muito de quando em vez - ou num repente, em presença de algo muiiito desagradável e inexorável! - revejo os meus gostos ou afectos. Aqui no bettips passaram mais de 10 anos até me convencer - no andamento de outras conversas - que havia pessoas/coisas tão diferentes de mim/das minhas, que o melhor era passar à frente.
Neste caso, apagar alguns nomes de blogues de gente que conheci, até pessoalmente, mas que já nada me dizem, nem nada me ensinam. E verdade é que de amigos presentes passo a outros que me interessam, esporadicamente, que aqui nem constam. O gosto pela Natureza e Artes variadas, as humanas também.
("a paz, o pão, habitação, saúde, educação - só há liberdade a sério...", cantava Sérgio Godinho).
O gosto de conhecer outros mundos e vivências ainda me provoca "uma maré" de ondas várias. Por esses caminhos me espraio e me escrevo.
Esta imagem fez-me pensar nisso, nos que se vão:
Ficou amarrada aos nossos corações, a LIBERDADE.
Alguns dias depois do 25 Abril 74, tínhamos a certeza, com tanta gente unida no mesmo ideal.