Por esta altura, há anos, já teria espreitado os outros e tantos lugares de camélias.
Quintas, ruas, esquinas: vislumbres e deslumbres. Sei de lugares de casas onde, há mais de 20 anos, colhia uma flor debruçada entre muros. Sei por onde devo passear entre elas. Ofereciam-me camélias. Conheço-as de longe e em muitos sítios diferentes.
Várias pessoas que sei terem camélias nos quintais e não me parece que "as vejam". Eu imagino-as lá, sem as ver.
Lugares especiais delas, visitadas através das décadas, além dos jardins onde (se) acenam a mim: Quinta da Aveleda, Casa Tait, Palácio de Cristal, Celorico de Basto, Quinta Vilar de Matos, Quinta Vilar de Allen, Jardim Botânico/casa Andresen de Sophia, quinta Monte de Esqueiros. Exposições no Porto em vários anos, conhecidos daqui e dali que encontrei por acaso e têm esse entretimento... e outras tantas pistas que não tive oportunidade nem tempo de seguir. Não sabendo o nome das espécies delas, trato-as simplesmente por tu.
São, por agora, estas as camélias possíveis: Parque da Quinta do Covelo e na companhia da criança que ainda sinto e vejo, comigo, em mim.
Se há maneira de me convidar a sair, nestes tempos interiores, iria apenas para vê-las!