Sobre este ano grave, muito se disse e diz. Desde Fevereiro. Nem festas. Muito o pensei, quase semana a semana em projectos. Sem fazer balanço, tempo de "soma e segue", que todos estão em interrogações e sofrimentos.
Esperamos que passe mas não sabemos. E esta intranquilidade, este espanto de não depender de nós mas de tantas outras condicionantes, deixa-nos perplexos e exaustos.
Ontem trocamos horizontes, em fotografias. Lisboa/Porto.
O PPP cumpriu-se, 11 meses de ideias x 4 semanas x 11 pessoas das escritas e fotografias que somos.
Pensamos em grupo. É bom. Estas "notícias" animosas que vamos tendo uns dos outros são um conforto, são um fio desdobrado, precioso, de "palavra puxa palavra" ou "pensamento puxa pensamento". Dezembro foi mês dos numerais!
O dois: adivinha-se a música, os "Barqueiros do Volga", "Kalinka", "As Danças Guerreiras do Príncipe Igor", tudo recordações de há muitas décadas
O três: os caminhos entre lagoas e passadiços, num Minho recôndito
O 100: mais de um século passado sobre "As Portas do Inferno", de Rodin, uma recordação de Paris
O 1000: os muitos mais Guerreiros de Xian e um passeio pelos Jardins Budda Eden
E aspectos dos Guerreiros de Terracota, na exposição da Alfândega do Porto. Uma simulação de imagens e explicações muito bem feitas e que tive o privilégio de ver com tempo.
E, sempre, as convergências da mente. Neste silêncio.