sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Vivência I









Há uma casa ... depois da velha e descaracterizada povoação.

Perdida na serra, ilha de cristal na macia encosta ao longe.

Simples casa-lugar, mesmo que entre chiquérrimos, gentes de fim-de-semana e silêncios aristocráticos só cortados pelo ladrar de cães.
Esses, também de raça, como os carros.
Saltito, eu. Se me chama a arte inerte na cidade, logo me acena a Natureza com as suas cores de apelo.

5 comentários:

teresa g. disse...

Vim por aí abaixo encantada e perdida, sem saber se estava no Minho ou no Alentejo. Mas que importa?! O encanto é o das coisas feitas pelas pessoas e as escolhas dos bichos, e os legumes sem embalagem vendidos por uma mulher sorridente. Coisas que às vezes parecem em vias de extinção. Foi bom passear por aqui!

Beijinho, bom fim de semana

Justine disse...

É tão tranquilizante ter uma velha casa à nossa espera de braços abertos, ainda mais quando, por trás de uma vidraça, espreita atento o felino gracioso (se é esta que tem 70 anos, não parece nada...)

Manuel Veiga disse...

"casa onde caibas... terra quanto vejas!". como os sonhos...

un dress disse...

li e vi como se apenas respirasse





:)

hora tardia disse...

cheguei. de fora de mim. de um dentro do dentro do Douro.
vi o teu coment na Hora. que me sensibilizou.


beijo.


obrigada.


sempre muito.