...e voar sobre latitude.
Um último olhar da costa-terra-que-fica.
E do mar que há mais, e somente, 500 anos foi atravessado pelas naus; e navegantes dos quais fixamos o nome desde a escola.
Ver Porto Santo e reconhecê-lo ali, 8 ou 5 milhões de anos atrás.
Que importa um milhão a mais ou a menos? Se as nossas dores e mortes duram décadas ou segundos?
O que, quem, somos nós perdidos no tempo?
Chegar à ilha grande pelo Norte e encontrar o seu perfil solar do outro lado.
5 comentários:
Belas imagens, como sempre.
Belo poema prosado, com rubis como este: "Chegar à ilha grande pelo Norte e encontrar o seu perfil solar do outro lado".
Não é belo mesmo?
ciao
Um bom tema para a minha investigação sobre o lugar: e que tal "a partida e a visão do que fica"? A asa do avião é ainda a vela da caravela. A saudade dos que partem é ainda a memória dos que chegaram primeiro.
O realismo das tuas fotografias está muito aquém da subjectividade do teu olhar. Daí que o corpo / o olho sejam o lugar decisivo da fotografia.
"Morte ao realismo e a quem o apoiar", este sim, é o verdadeiro regicídio!!!
Perdido de riso.
Que bonita sequência de imagens!
Magníficas fotografias, amiga, em cinza, azul e prata, oferecendo-nos asas para que a nossa imaginação parta em viagens...
Muito bonitas estas fotografias de quem deixa a terra.
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