Pelos bocados de barro vão os dedos que os juntaram, pequenos, frágil mistura do que dizem somos feitos.
Imaginar a casa habitada. Anéis e pulseiras, preciosos objectos do quotidiano.
Velhos, amorosamente, os vestígios; e passa-se quase em bicos de pés para não quebrar o cristal do tempo.
O que nos sussura o pó: "aprender, aprender sempre".
4 comentários:
se pudesse hoje colocaria nas tuas orelhas os brincos de ouro que uma mulher romana dali deixou junto do templo de Vénus.
Aros finos e com pérolas, porque essa mulher uma oferenda, certamente, foi fazer.
uma cidade, dizes bem, onde no ar estão sempre pairando os espíritos dos deuses.
Belíssimo este teu falar pelo caminho.
E começa mais uma viagem à descoberta...
ATé já.
Bjs.
Registei: «passa-se quase em bicos de pés para não quebrar o cristal do tempo» e ainda «o que nos sussura o pó: "aprender, aprender sempre"».
Claro que gostei.
abr
Enviar um comentário