E lembrando meu indefectível amigo Joel Costa num dos seus programas "Questões de Moral" (Ant.2) precisamente em Setembro de 2007 : "Os olhos e os ouvidos do nosso passado" deixaram-me assim, na verdade de um animal entre ruínas, espaço para o riso!
sexta-feira, maio 23, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
21 comentários:
Logo, mais logo, voltarei para de dar um texto de Álvaro Lapa sobre as pedras.
Para te contar o que vi em cantos escondidos desta cidade.
um lugar que nos transporta
Gosto do modo como adivinhas as pessoas para lá do que viste. Muito bonito, Bettips. Gostei muito.
Lindo como sempre:)...e pelos vistos tenho companhia, quando ouço o Joel Costa:)))))))))
Bj
imponente, sim... como nenhuma outra palavra.
..
x
Seres vivos entre pedras aparentemente mortas. Ou de como os silêncios e as pedras nos podem contar mais que muitos, doutos discursos.
P.S.: mais uma fâ do "Questões de moral"!
Uma lugar fantástico que visitei aqui em silencio através desta tua excelente reportagem!
Através da net nao me foi possível ouvir o passado, pude no entanto sentir o vibrar das tuas emoções...
Lembrei-me de imediato de Allianoi e do acto criminoso que está programado, de que provavelmente já terás ouvido falar.
Aqui te deixo o link:
http://en.wikipedia.org/wiki/Allianoi
http://www.allianoi.org/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
Um site em turco com algumas traducoes em ingles e uma galeria fotográfica de 73 fotos
O esplendor das ruínas.
Que belos cenários.
E tu fazes com que ainda se ouçam os corações que lá bateram.
Beijos, gratos pelas passagens que lá fizeste, de carinho e de humor.:)
nobre local
viagem no tempo, no percurso das águas.
muito bonitas as fotos
abraço
Que linda forma de narrar História. Gostei!
Beijinhos.
"Os corações e suores dos que lhe dedicaram os dias..."
coisa rara. hoje em dia. essa atenção discreta. aos suores e ao coração.
por isso venho. sempre!
Bettips, gravadas ficaram as tuas palavras, hoje, como a dedicatória daquele medicus pacensis em pedra de Miróbriga inscrita.
Sim, hoje, o epigrafista leu, entendeu as letras cinzeladas.
Para ti o texto prometido pela manhã, de Álvaro Lapa, livro que um dia te oferecerei. Usa-o melhor do que eu, que bem o saberás fazer:
"estranha-se a pedra porque está ali onde a olhamos e ela vê-nos à sua maneira com indiferença máxima pelo nosso andar. Andamos-lhe em volta não a ignoramos nem conhecemos, nem a domesticamos, só podemos admirá-la. Virá-la para dentro. Para o tempo. Que ela mostra. É um relógio de um ponteiro que marca séculos se os contarmos e tudo o que neles acontece. Um soldado morto vive numa pedra e só nasce debaixo do travesseiro. É um sonho de pedra pequena e muita guerra vista em volta. Com muito tempo. Ninguém as retirava do seu moledro lá por Sagres". Impressões da Lusitãnia, Álvaro Lapa, cit. in Algarve, noventa séculos entre a serra e o Mar.
Tantas histórias e tanto mar.
... claro que o animal em ruinas, perdão, o animal entre ruinas, chamou-me logo a atenção pelo insólito e fez-me lembrar as vezes em que esses mesmos animais menos comuns nas ruas das cidades da actualidade fazem esse tipo de aparições. Lembro algumas recentes em Lisboa: uma vara de porcos na Rua do Sol à Graça, um cavalo no Elevador de Santa Justa e um burro na Escola Politécnica. A presença de um dragão de Komodo em Alvalade, não consegui confirmá-la.
Miróbriga e as tuas palavras-legendas oportunas e sentidas, são certezas absolutas.
beijinhos e óptimo fim de semana.
Belíssimo conjunto de fotografias (estas e as dos posts anteriores) que me transportam a tempos outros.....
Obrigada.
Beijo, Bettipd
ruas de silêncio....
continuação da viagem ~
Vês-me ali ao sol , sentada naqueles degraus de pedra imaginando tempos que o tempo levou mas que nos deixou memórias?
Que iremos nós deixar?
Não os blocos de vidro que emanam calor para uma cidade, como os que vi ontem em Lisboa.
E continuam a construí-los, ignorando o impacto e o aquecimento que provocam na atmosfera.
Mil beijos para ti, minha amiga.
Essas pedras replectas de vidas passadas exercem sobre mim um fascínio indiscritíel. Obrigado pela partilha. :)
Adivinham-se singela imponência e grande qualidade. Um visitante com a tua sensibilidade é natural que sinta, aí, "os corações e os suores dos que lhe dedicaram os dias"...
eternas.
O Joel Costa consegue resistir, qual ilha, naquele emaranhado de tentáculos que se tornou a Antena2. Ainda bem que o mencionas aqui.
Enviar um comentário