sexta-feira, agosto 22, 2008

Da Pausa

Olhar a água como quem vê futuro


Dobrar esquinas e bordar o olhar

Desencarcerar as rosas e abrir janelas





Da Luxúria dos adereços

... da Gula de peixe flutuante

... da Preguiça de santinho
e outros pecados capitais que não nos era permitido ter em crianças!

Sabe bem, o relaxar das mãos, o vagueio vago.
Imaginar e planear: novos risos antes que o Verão se despeça, a correr, no horizonte mais curto de horas.

Sair do íntimo das casas, mesmo que de vez em quando, e encontrar gente com identidades autênticas.

Reparar como se fosse a primeira vez: nas esquinas iluminadas, na cantaria trabalhada, nas mensagens, nos anúncios ... ah soltar a cabeça e olhar para o alto.

Como gosto de turistar também nos sítios já conhecidos!!!

20 comentários:

Maria disse...

Lugares que reconheço, por onde andei todos os dias durante quatro anos, e que nunca vi assim, nestas perspectivas (excepção das montras).
É o corre corre do dia a dia que nos impede de olhar com os "olhos inteiros"...

Beijos, Bettips

M. disse...

Uau! Gostei do entusiasmo e do olhar leve.

Lola disse...

Bettips,

Tenho a sensação de lá ter estado a ver montras e a dobrar as esquinas.

São-me familiares.

Ou são as belíssimas fotografias que despertam memórias há muito fechadas em qualquer sotão da vida...

Beijos

Anónimo disse...

Consegues que vejamos através do teu olhar!
Fantástico o teu Blog, fantásticos os instantes que deixas aqui...

Do modo como vês os fragmentos, não apenas os arqueológicos...o modo como sentes os pormenores das pequenas coisas que contribuem concerteza para a tua alegria e que partilhas aqui, o modo como nos fazes apetecer estar num daqueles pátios muçulmanos de Andaluzia a olhar para aqueles tectos...Menina, que frescura, como estás viva, és linda!
Parabéns pelo teu excelente Blog e pela partilha da beleza.

Obrigada, Beijinho

Voltarei :)

Teresa David disse...

Belo punhado de imagens algumas partilhadas com a M. certamente, pelo menos as luvas.
Mas gostei de as ver e ler as tuas palavras sentidas.
Bjs amigos para os dois
TD

vida de vidro disse...

Por vezes descobrimos algo que nunca tinhamos olhado em caminhos percorridos todos os dias. Acho que é tão entusiasmante como o nosso olhar sobre locais desconhecidos.
Beleza, o que aqui nos dás.

Mar Arável disse...

é verdade

cada vez mais urgente

abrir janelas

escancarar portões

Justine disse...

E de repente os lugares conhecidos revelam-se diferentes, porque o teu olhar mostra um pormenor,faz sobressair o que estava lá e não foi visto antes.
Que exaltante é ver através da tua sensibilidade:))
Belíssimo

mundo azul disse...

...sim! Não sei como as pessoas por vezes, reclamam da rotina...
Rotina não existe, pois nosso olhar, a cada dia é diferente... Se prestarmos atenção, sempre vamos descobrir no dia a dia, coisas que nem imaginávamos... Só é preciso estar atento!

Gostei da sua reflexão...

Beijos de luz!

Alien8 disse...

Bettips,

É dos melhores turismos que podemos fazer, como as fotos e as palavras demonstram. Algumas das imagens são simplesmente deliciosas...

Mais abaixo, escapou-me um aniversário. Não sei de quem, mas, com o evidente atraso,
PARABÉNS! A festa parece ter sido em grande.

Abç.

Isamar disse...

Voltei para falar das minhas gentes, da minha terra, das memórias vivas e reais que perduram na minha alma e no meu coração.

Beijinhos

greentea disse...

conheço o Bonheur des Dames muito embora nunca lá tivesse comprado nem um parzinho de luvas...mas são lojas que ficaram no tempo e no espaço e perduram numa época que (quase) já não é a sua !
Por acaso passou há uma reposrtagem na TV sobre o fabriso das luvas e o atendimento das damas clientes
Os pormenores fazem a diferença . E pagam-se, claro!

Filoxera disse...

Um olhar diferente e um post marcante. Lindo!
Beijos.

Anónimo disse...

O olhar atento e penetrante de sempre.
A mesma reflexão a-propositada...
Com a sua habitual serenidade, a palavra ponderada, o verbo adequado...

Abraço
zl

Fernanda disse...

Quando andamos com olhos de olhar,...o resultado,...é este que aqui deixaste...:))

Imagens,... que puxam palavras e despertam os sentidos.

Parabéns

Maria disse...

A lagoa é mais que real, e já foi maior. A areia é branca e o conjunto com os verdes é uma beleza...

Beijo

jawaa disse...

Obrigada, Bettips, pelo que pude perceber, perdi uma sardinhada... por uma boa causa, diga-se. Mas em boa verdade não dei conta de nada, passou-me ao lado. Agora que revi tudo, percebi que houve umas sardinhitas que me estavam destinadas... daí terem saltado da travessa!
E Mafra aqui tão perto...!
Beijinho

Antunes Ferreira disse...

LISBOA - PORTUGAL

Olá!

Pausa eu «sesse».

Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não, compra-o.
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
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A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
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NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»

Vanda disse...

E eu gostei de turistar sossegadamente sentada :)através do teu olhar...

Bom matar saudades...

Anónimo disse...

Tenho quase a certeza que uma das fotos é no Parque Eduardo VII.
E se as outras fotos me trouxeram lembranças, aquela foi a mais intensa pois tanto que eu lá ia... tanto tanto... desde menina pela mão dos pais, dos avós... até há alguns anos atrás... os desvios que a vida nos obriga a fazer.
sempre observei aquelas rosas e a forma que as envolvia. Olhava sempre para lá.