... observo as praias do "ser"
onde outros constroem os seus castelos de areia
as suas fortificações de palavras
cabanas de meias verdades
corpos-cenários
Mentes mutáveis-descartáveis.
Acções da bolsa humana.
Desvalorizam.
(ironia acompanhando as metafóricas quedas; que tantos barcos se vêem ao largo...)
***
DEI: aos meus blogs de referência, os habituais e os outros, contei algumas dezenas nos meus Favoritos mais os amigos que (re)conheço, concomitante-a-mente os dos PPP: alguma paciência me falta: e faz falta, essa coisa da paciência: escorregadia areia em ampulheta.
Nunca esqueço quem passou ou passa: será ??? esse o meu principal defeito agudizante.
Ou seja: é arma de dois gumes.
terça-feira, outubro 14, 2008
Ao voltar III
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5 comentários:
Apanhaste-me desprevenida nas tuas III voltas. Belíssimas. Com cheiros de que gosto. Com palavras que me deixaram a pensar. Afinal as palavras existem também para isso: pensarmos.
Não te digo da ausência, porque voltaste. Mas digo-te da falta que fizeste. Aqui. A mim.
Vou apanhar um barco que não está nas fotografias, e em pensamento navegar por este mar.
Obrigada por tanta beleza. Por tanta sensibilidade.
Um beijo
Os teus poemas?
Não me perguntes se os prefiro em verso ou em prosa...
Responder-te-hei: muitos.
jl
DDT: "escorregadia areia em ampulheta"!
abr
jl
Que bem descreves a paisagem do ser humano!
Ficamos sempre algo de quem por nós passa, mas às vezes é preciso fazer uma limpeza ao sótão...o tal chamado "Letting go"!
Um abraço!
Bettips,
Belíssimas, as fotos e as palavras da tua volta em três tempos (por agora).
Não esquecer é bom. Nem sempre, mas quase. Sou dos que não esquecem, pelo menos enquanto posso...
Abraço.
O mistério e a complexidade do saber ser-se ser humano. Ou de ser capaz de o ser.
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