terça-feira, novembro 16, 2010

Le temps



Porque sim. Ficam as vozes, as memórias - em outros.

13 comentários:

Paulo disse...

Obrigado por isto, Bettips.

Maria disse...

Este Homem é eterno!
Obrigada, Bettips.

Bjinhos.

Meg disse...

Bettips,

Avec le temps tout s'en va...
Leo Ferré está por todo o lado neste momento.
Por que será, minha querida amiga?

Beijinho e saudades

hfm disse...

Sempre!

Mar Arável disse...

Vozes de ouro

(e)ternas

Lizzie disse...

Avec le temps

todos os olhos vão ficando cansados duma luz que vão desconhecendo.

Talvez por isso, comecem a tatear num escuro à procura das vozes que lhes foram amparo, das vozes de que reconheciam o timbre, a entoação.

Vê-se muita gente sozinha, de olhar mais ou menos perdido, às vezes fixo num ponto,a sorrir mais para dentro do que para fora.
Quanto mais velhos, mais sorriem.
Porque encontraram o que procuravam. Na memória.

Bjs

jrd disse...

Olá Bettips

Obrigado! Gostei de te ler.
"Aprés Leo Ferré; Il n' y a plus rien"...
Também a mim os cabelos cairam e deixaram uma estrada de ventos por onde vagueio em busca da memória do tempo possível.
Um abraço

Justine disse...

Por vezes é duro pensar na nossa efemeridade - ainda ontem tínhamos 20 anos...
Mas, como tu dizes, ficam as memórias, e uma tristeza que vai crescendo.

rach. disse...

“Sob a luz”, o tempo das cerejas, o tempo da “tonalidade das certezas, o enamoramento dos gestos”.
Avec le temps, “on oublie le visage et l'on oublie la voix “. Mas, “as coisas vulgares que há na vida/ Não deixam saudades/ Só as lembranças que doem / ou fazem sorrir. / Há gente que fica na história/ da história da gente/ e outras de quem o nome/ lembramos ouvir.”
Talvez haja um tempo para tudo. Um tempo para a amizade, para o amor, para o riso, as lágrimas… Camões continua a ter razão. Em todo o caso, e como diria Aznavour, il faut savoir encore sourire, quand le meilleur s'est retiré. Il faut savoir quitter la table, sans s'accrocher l'air pitoyable, mais partir sans faire de bruit. Il faut savoir cacher sa peine, sous le masque de tous les jours, et retenir les cris de haine. Il faut savoir rester de glace, et taire un coeur qui meurt déjà.

(A melhor versão que ouvi deste tema é a de Isabelle Boulay, o resto é paisagem: Patricia Kaas, Alain Bashung (versão reggae)…

Um beijo

rach. disse...

P.S: na segunda quando li o "Sob a luz" pensei no "Avec le temps" e na banda sonora da serie A Praia da China


beijo

O Puma disse...

Lá estaremos a cantar

contra a NATO

na avenida da liberdade

Rui Fernandes disse...

Como diz a nossa amiga diminui o tempo aumenta a memória. Acho que é apenas uma mudança. De dimensão. Beijos.

tulipa disse...

TEMPO
As minhas memórias são tristes.
Evito-as!

Gostei da música.
Obrigada pela partilha.

Amor...palavra que me custa proferir; fui traída pelo Amor e ficarei de coração partido e despedaçado para sempre.

Bom Domingo.
Beijos.