terça-feira, agosto 23, 2011

Para T.

(E, de repente, reparei: na hora de escrever isto que um eventual relógio num qualquer lugar estava certo e de acordo comigo!)







...que falou no "cavalinho".
Um a brincar, outro a sério.

Na verdade, nunca (ou raramente, se não tiver outro remédio) paro onde há multidões, altifalantes, lixo, vendas circulares, procissões, ajuntamentos familiares. Prefiro o anónimo pisar das tábuas velhas das igrejas e casas, as cariciosas pedras dos caminhos, os horizontes sobrepostos em azuis, um fluir de água ao longe, uma bica improvável ao pé.
Às vezes perco coisas belas, sim!

(Diz-me: és a T. do PB intemporal (e do início do PPP) ou a menina que navegava entre vasos, gatos e alfazemas?)

9 comentários:

lino disse...

Andaste pela Peneda? Quando era gaiato estive no topo daquele enorme penedo que se vê à esquerda do santuário.
Beijinhos

mfc disse...

O nosso interior é lindíssimo!
Gostei deste passeio para que nos convidaste!

Manuel Veiga disse...

há sempre um relogio a bater ao ritmo do coração...

belas deambulações. as tuas...

beijo

jrd disse...

Quem perde coisas belas, quando o relógio marca o tempo certo?

Abraços

Justine disse...

Tu ensinas-me a ouvir as pedras, os caminhos perdidos, o silêncio prenhe de emoções...

Filoxera disse...

Os teus posts têm um estilo muito próprio, e são lindos.
Beijos.

Zé-Viajante disse...

O encanto das palavras, das fotos,de tudo...
Belo, tudo isto.

M. disse...

A beleza das coisas.

teresa g. disse...

Só agora vi este post :) Por esta altura andava a tentar enterrar o cansaço na areia da praia, bem longe dos blogs e da net... não sou a menina dos cavalos :)
Bom descanso, amiga, se for o caso. Beijinhos