para as sintéticas luzes de palco.
O tempo escapa-se pelos dedos.
(as caras governantes que vejo falar de sacrifícios parecem peixes mal dispostos, nadam nas suas águas de capital garantido: e são enganadores como enguias).
Que me desculpem a metáfora os simples peixes.
... de férias directamente para as crises.
Com tanto por dizer e fazer. Hoje e para o futuro.
Que ontem era tão somente a pureza dos ideais.
(não sei quando voltarei aqui e ali)
sábado, outubro 15, 2011
Volta
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Férias MR 2011
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17 comentários:
Voltaste numa das alturas mais conturbadas do tempo novo da Liberdade. Que haveremos de defender todos os dias!
Beijo Bettips.
Sê bem regressada!
Abraço
Difícil continuar por aqui...e por qualquer lado! :-((
Abraço
Abraço. Gostei de ler essas verdades.
Que bom se fosse antes "reviravolta".
Abraços
Os peixes perdoam-te... por todas as verdades que disseste!
Volta sempre.
Beijinhos... muitos!
Pois, o regresso de férias tem sempre destas coisas: aterra-se na realidade e quando ela é desagradável, pior ainda.
(Linda a fotografia das conchas no fim desta série. É com essa imagem que me consolo. Pela singeleza que envolve.)
A angústia não pára!
Até quando, ó povo?
Saudações poéticas
Os regressos. E esse caderninho que me comoveu não pode ser visto uma página aqui e outra ali? Um beijo.
Belíssimas imagens em fundo azul, evocando contrastes pertinentes e sagazes.
Num outro plano, lembrou-me as poéticas palavras de S.G., que muito aprecio:"eu colherei do pirilampo um só fulgor/que me desculpe o bom bichinho de o roubar/ ... e das cidades descrevendo o que já vi/ homens e faces e seus gestos como escritas/ do bem do mal: a paz, a calma e o frenesi...
Muito obrigada por este feliz encontro. E até breve.
A tristeza vai-se introduzindo nos nossos dias, a desumanização começa a fazer perte do nosso quotidiano - de vez em quando temos mesmo que procurar o refúgio de uns dias de esquecimento, para resguardarmos a nossa sanidade...
Beijo, amiga!
Há aquários que parecem rectangulares mas são redondos.
Os peixes andam uma vida às voltas: partem de um ponto e vão ter ao mesmo de onde partiram.
É o problema dos aquários.
Os peixes gordos comem os mais pequenos. Alguns mais pequenos poêm-se a jeito porque pode ser que na próxima reencarnação sejam ainda mais gordos que aqueles que os comeram.
É outro problema dos aquários.O isco.
Depois há peixes que já foram gordos e agora estão magros e outros que eram esqueléticos e agora estão obesos.
Não pensam senão em comer.
No meio de tanta confusão estes nunca são apanhados. Nem sequer sabem o que hão-de comer porque não percebem nada de gastronomia.
Só pensam que gordura é formosura.
E depois os peixes que não têm culpa nenhuma têm um trabalho desgraçado para se governarem com os restos.
Vendo bem, são os que andam mais às voltas sem sair do mesmo sítio.
É o grande problema dos aquários.
Valham-nos os que lhes dá a veneta e saltam para o meio do mar.
Ao menos o mar não tem a água fechada numa ilusão de vidro.
Bjs
Que rebentem
as belas tempestades
alguém tem de estar aqui
a partilhar dos relâmpagos
peixe estragado. sem dúvida. os governantes...
bom descanso.
beijo
De regresso aos dias do nojo, que outra palavra não me ocorre para definir esta tempo em que vejo e oiço o que nunca desejei. Trazes as mãos cheias de águas e peixes e areias e conchas. Bem vinda, B.. Aqui ao menos é um lugar tranquilo.
Beijo.
Não será para já, mas esta minha visita é, espero, um prenúncio de que o Título vai ser reactivado.
Tens toda a razão, Bettips. Pobres peixes...
Um abraço!
O que cozinham a 'caldeirada' estão a precisar é de uma boa 'peixeirada'...
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