Ao crepúsculo, sobra-nos um barco ancorado na maré vaza.
Temos agora uma senhora dos arrozais.
Uma oriental trazida, de terras de que apenas e tanto ouvíamos falar. E cantamos juntos, hoje, ainda e sempre, pela PAZ.
Cá em casa éramos três. Palmeiras ao vento dos dias azuis, de estar juntos.
Tínhamos também uma gata sem raça: já não temos. Partiu com seus passinhos aveludados.
Partem sem ruído, os que amamos, como quem não vai e se fica nas memórias de todo o lado, de Londres, de Viena, de infância, de museus e pedras, de novelo em novelo.
Fica-nos um desgosto, pequeno ou grande: de não termos braços eternos para abraçar sempre.
sábado, dezembro 03, 2011
Nós
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Pres.Viet. Nov 2011
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7 comentários:
Como seria bon termos a memória, as memórias, ao alcance de um gesto. E a gente querida também.
Falas do que eu sinto.
Abraços
Adorei estas fotos.
A memória retém os que partem fisicamente.
Beijos.
Braços para abraçarmos...
Pois ficamos mais pobres sim!
por isso aqui vai um grande abraço muito quenbtinho para ti, que és uma mulher de sentimentos!
PS - As fotos?! Lindíssimas!
Bela memória!
beijinhos
para já agradecer a ajuda de que preCisei para me aperceber das duas "situações". e tinha por lá passado várias vezes!
obrigado.
depois volto aqui com tempo...
augusto
as memórias trazdem-nos sabores antigos
Também vivemos de e com memórias
Ai de nós
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