Porque me apetece(des)pensar o pensamento.
Se me lembrar que era no "Molhe" onde o banheiro me (a nós, às crianças) apertava o nariz e nos mergulhava de costas nas ondas.
Se me lembrar que "as colónias" eram ali perto e no 2º dia de lá estar, fiquei doente de medo e saudade de casa.
Se me lembrar do mar, da infância esperançosa,
ou me esquecer do dia/noite em que olhei com mágoa,
uma estrela, a Vénus, ao desafio com a barca luminosa da Lua,
mesmo atrás da barreira de prédios,
deixo de pensar no nascimento e na morte
como um rio a nascer e a desaguar
no sempre.
domingo, janeiro 29, 2012
A Foz fria
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Foz do Douro 26.1.12
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12 comentários:
O desaguar do rio é, efectivamente, a morte dele. Que renasce já dentro do mar. Entretanto, da nascente à foz, quanto tempo vive um rio?
Beijo.
entrar no mundo perpétuo onde as recordações tristes e alegres se misturam numa dança
Pois é, a infância nem sempre é um lugar de encanto.
Servirão de contraponto às decepções do presente?
Abracinho e saudades
Uma vez mais
do ventre até à foz
marmoto de alma...
muito belo.
beijo
Belas, imagens e escrita!
Beijinhos
Olha... as recordações também podem ser bonitas!
Fiquemos apenas com essas... como a daquela foto a ver o mar junto ao miradouro da Foz!
Beijinhos (e um obrigado desde sempre)
O pior é que esse rio...
somos nós!
Saudações poéticas!
Que importa, se a recordas no calor das memórias.
Abraços
Se me lembrar que "vivi" o Porto, na década de 60 e não conheço a Foz, fico triste.
Valem-me estas imagens.
Mas se o teu pensamento corre sempre...
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