...este país tão lindo - tão diverso
e tão diferente do que falam em Lisboa, os(es) croques, ou melhor os craques, da economia, da bola e outros!
Esta gente sem fundos, com terra e sem nada,, uma laranja, mil laranjas e ninguém para as colher!
Este lugar de sul.
Esta paisagem imensa, dos bolos artesanais, do arroz de lebre, de xarém de conquilhas.
Os estrangeiros de mil vozes diferentes, espapaçados ao sol, camarões cozidos saídos de pátrias de "forte economia" e fraco sol.
O medronho, o medonho de não amar esta terra. Os homens de fato.
De facto, não são homens mas palhaços.
domingo, maio 20, 2012
De longe de faz (de conta) perto
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8 comentários:
São palhaços no mau sentido, infelizmente!
Eles sabem lá o que é este País que tem uma História...
Abraço
O país que sentimos é o país das gentes, dos cheiros, dos sabores, dos sentires. Os outros, os criminosos lacaios que roubam e corrompem, não conseguirão destruir esse país real!
Abracinho
Pelo sonho é que vamos
de preferência despidos
Por definição, os palhaços pobres são o simbolo do paradoxo: fazem rir os outros através dos seus próprios ridículos.
Por isso são tristes. Porque são conscientes das suas fraquezas, tendo o descaro de as expôr sem piedade ou paliativo.
E são espelhos do público que tanto mais se ri quanto menos se recusa a reconhecer-se. Sucesso de bilheteira para o palhaço rico ou para o domador de leões, os normais donos da tenda, amantes da amestradora de elefantes ou caniches e quiçá, do homem que mete a cabeça na boca do corcodilo.
O que é triste é ter chegado agora de um país que sofreu guerras, em que a terra é estéril e castigada pelo gelo mas onde se apanham, com calma, todas as laranjas e se cuidam todas as pedras da História.
Na rua cada um calça os sapatos próprios para o tamanho do seu pé e não me pareceu que os reis andem vestidos de lantejoulas e muito menos de chicote na mão.
Até parece que os palhaços já nasceram com todos os espelhos partidos.
Beijinhos
"O País vai de carrinho/ vai de carrinho o País...",
pois vai...
A revolta começa a instalar-se em nós...
Beijos,
E quando se está longe ainda dói mais.
Abracos
Sinto a tua falta.
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