quinta-feira, maio 03, 2012

Recordações de museu


... onde encontro a oração, a praga dos meus tempos.
Deste mês de perdas.
Nas batalhas dos silêncios - tantos se calaram - e nas guerras de ausências - tantos saíram.
Levo este Maio comigo, 
e murmuro o que me (re)tiraram e o que foi apagado.

Nem uma lápide de bronze ou pedra chegaria.





Nem o resto da vida devolvida.

4 comentários:

jorgil disse...

Mais uma vez me deliciei com as imagens e textos deste blog. Muito bom!

hfm disse...

Belas. Não sei o que entendes por não pensamos o "Mesmo". Para mim a liberdade é o bem fundamental. Mas a verdadeira liberdade. Não aquela que é fictícia e que, na realidade, nunca se expressou. Se for por aí de facto não pensamos o mesmo. Se for por liberdade pensamos, seguramente.

mfc disse...

A tua forma de te indignares é bela!
As tuas fotos continuam singulares...

Manuel Veiga disse...

faço minha a tua prece...
mas a minha promessa é outra. menos inocente... pacífica.

beijo.

admiravel. sempre.