"Às vezes, a noite, lava o silêncio,
enxuga, de água, o rosto do dia.
Com linho de sudário os anjos aram fino
a estrela de tília que cresce no céu.
Às vezes, à noite, os anjos adormecem,
no voo da luz, na lisura do vento."
Poema: Emanuel Jorge Botelho - Poeta açoreano, nascido em Ponta Delgada, 1950.
5 comentários:
Belas as fotos, belo o poema!
Abraço
Belíssimo, Betty!
(e as tuas fotos são especiais!)
Saudades:))))
Vale-nos a beleza das coisas.
Às vezes a noite (não) merece imagens tão belas como estas.
Abraço
E não é que as palavras se eclipsam?
Abraço.
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