Eu que há tantos anos procurava que me germinassem , não ideias mas práticas,
algum fundo de mar visionável, ou até um horizonte sem fundo,
algum sossego, se azul, se verde,
deslembrando-me para trás, e desdobrando-me hoje, na modéstia dos dias e dias económicos
(que se estão esquecendo que não tivemos subsídios de Natal - "onde isso vai, Gregório! limite-se a conduzir a parelha, sff!" - e que aguardamos uns trocos para férias sempre adiadas - e que:
e que vêm aí guilhotinas de unsmilmilhões a cortar não sei de onde, em quem onde, sendo os mesmos),
dizia: eu e outros como eu, espantados com tanto desplante.
Repentinamente os abutres, os vampiros e as lesmas do mar.
Não sei que diabo (foi da tv!) de correlação encontro: mas que antes queria estar em outro sítio, antes queria!
5 comentários:
O que é mau germina por tudo o que é sítio! :-((
Então vivendas são às resmas! :)
Abraço
a amargura dos dias...
voltaremos - ainda!
Não há outro sítio, minha amiga: a falta de ética é mal mundial, o desrespeito pelo outro é prática corrente em todo o lado. O único sítio é dentro de nós...
Pois eu iria para um sítio onde o restauro da paciência não tivesse grande fila de espera.
Farta deste menú de vários messias, (às vezes a política até parece uma guerra de anúncios publicitários com os futuros em promoção) não me importava nada que germinassem ideias novas.
Estas já andam pelo tempo desde, pelo menos, a Baixa Idade Média, saltaram para o séc. XVIII e depois para o XX. E continuam.
Não gosto da palavra esperança (deve ser do prático sangue inglês) mas espero que daqui a mil anos tudo isto já seja definitivamente Passado.
Abraço
Um dia seremos de novo crianças
talvez... tudo seja diferente
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