quarta-feira, setembro 25, 2013
Para quem (me)gosta
Para que se goze, olhando,
o bom e o belo que temos e somos,
para além dos mesquinhos comícios comerciantes que nos desfilam e enganam.
Porque a obra fica. Esquecem-se estes pequenos candidatos "de mentiras" que a vida passa.
Como por esta oliveira conservada, com mil anos a olhar a dança dos séculos. E viva.
(Herdade do Esporão, num dia deslumbrante)
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Férias Alentejo Set.2013
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9 comentários:
A capelinha fica um pouco antes da Vidigueira...ou não?
Identifiquei a Herdade, tem uma paisagem maravilhosa vista do terraço que dá para o lago...e a bebermos uma taça de branco bem gelado tudo fica mais nítido!
Gostei!
Abraço
Para tanta gente. Claro!
Abraço
Conheço o belo espaço
Foi lá que aprendi que as rosas no topo das fiadas de videiras servem para antecipar eventuais pragas já que as rosas são mais sensíveis do que as vides.
Beijinho
Gosto-te! E gosto desses locais agarrados à terra, a cheirar às coisas essenciais da vida!
Nem todas as oliveiras são iguais
Nem sempre a obra fica porque o de mais certo no tempo (ainda que não exactamente exacto) é a memória transmitida.
Por exemplo, vou guardar no sotão dos neurónios, uma escadaria em pedra, talhada desde o séc. XVII.
Não a posso transferir numa empresa de mudanças. Vai ser destruída na semana que entra. Já não se usa, dizem os que se colam a estes tempos desprezíveis, sem livros, sem Arte, sem pensamentos, sem ética nem respeito.
Não sei a cor das lágrimas das oliveiras. Nem da sabedoria delas. Só sei, ou acho, que quem não lê as coisas simples andará sem história para contar. Para além de si. Será um mero objecto do tempo. Sem descendência na memória.
Beijinhos ainda em andanças,se calhar mais Quijote que Panza.
bago a bago - saboreando...
são sempre os melhores locais , os q estão ligados à terra!!
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