Quando o meu ponto de fuga se aproxima do limite do impossível,
e duas linhas que seriam paralelas ao olhar, se fundem no horizonte,
sendo estas imagens, de ilusão e de óptica, duplicadas,
tiradas dos pensamentos agudos e graves que ferem como pontas de aço, constantes. Quem as pôs, quem as tomou, quem as permitiu?
Quando se afunila o olhar e se toma consciência, sei lá, também duma inconsistência de ser - ou estar na aproximação de - um lugar de estrada sem retorno,
melhor que se encha o espaço da mente com cores fortes e outros mares, torcendo o hábito como um farrapo molhado.
Em silêncios apenas quebrados pelos fumos da memória na cidade abandonada. Onde perorarão as pessoas e lugares conhecidos há décadas e, no entanto,
EU estou mais longe.
3 comentários:
Aproveita essa Pasárgada, e voltarás com mais alento aos dias comuns...
Abracinho e força
excelente composição
gostei do vermelho a explodir - como chave de oiro...
Palavras agrestes terminadas em fonte de força. Gostei bastante!
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