A última quinzena de Dezembro é sentida em sobressalto consumista.
Sair? Não se pode.
Comprar? O mínimo.
Ou vice-versa.
Tenham todos os que passarem ao largo um bom resto de mês.
Se se reparar nesta imagem de santa (Santa Maria do Perpétuo Socorro que bem precisamos dele, socorro, para eleições e tudo) o menino está com a sandalinha a cair do pé.
Esta é a graça da ingenuidade.
E só as crianças me empurrariam o Natal.
7 comentários:
... e já é tanto
Ah se eu pudesse, riscaria dezembro do meu calendário...
um menino a fugir-lhe o pé da chinela...
suaves milagres e pequenas heresias.
beijo
Perpétuo socorro? Irra! Isso quer dizer perpétua aflição!
Beijinhos.
Boas festas.
Também quero que Dezembro se queime na fogueira de uma árvore de Natal.
Abaixo a estupidez e quem a apoiar!
Boas festas!
Fico-me pelo Dezembro da simplicidade da neve nas viagens inesperadas,a adoçar os olhos, apago os ouvidos às canções de bondade postiça, sorrisos a paliar desvarios mundiais embrulhados em papel de sinos, renas e outros adereços de comunhão com data e Pais Natal pagos à hora embora sem vocação de precários na gentileza e com demasiadas rugas para a idade.
Pois, prefiro outras belezas sem tempo, as que não traem, se calhar, a possibilidade de ter uns laivos ainda de criança.
Um grande abraço. Depois te darei prosa das andanças que agora ter andado perto do céu faz-me aterrar as pálpebras. E em aterragem brusca.
Prendas? Feitas por mim para os mais chegados. Natal? Eles gostam, o da família.
Boas festas guiada pelos Deuses
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