sexta-feira, dezembro 11, 2015

Dezembro molengo

A última quinzena de Dezembro é sentida em sobressalto consumista.
Sair? Não se pode.
Comprar? O mínimo.
Ou vice-versa.

Tenham todos os que passarem ao largo um bom resto de mês.


Se se reparar nesta imagem de santa (Santa Maria do Perpétuo Socorro que bem precisamos dele, socorro, para eleições e tudo) o menino está com a sandalinha a cair do pé.
Esta é a graça da ingenuidade.
E só as crianças me empurrariam o Natal.

7 comentários:

Mar Arável disse...

... e já é tanto

Justine disse...

Ah se eu pudesse, riscaria dezembro do meu calendário...

Manuel Veiga disse...

um menino a fugir-lhe o pé da chinela...

suaves milagres e pequenas heresias.

beijo


Rui Fernandes disse...

Perpétuo socorro? Irra! Isso quer dizer perpétua aflição!
Beijinhos.
Boas festas.
Também quero que Dezembro se queime na fogueira de uma árvore de Natal.
Abaixo a estupidez e quem a apoiar!

Teresa Durães disse...

Boas festas!

Lizzie disse...

Fico-me pelo Dezembro da simplicidade da neve nas viagens inesperadas,a adoçar os olhos, apago os ouvidos às canções de bondade postiça, sorrisos a paliar desvarios mundiais embrulhados em papel de sinos, renas e outros adereços de comunhão com data e Pais Natal pagos à hora embora sem vocação de precários na gentileza e com demasiadas rugas para a idade.

Pois, prefiro outras belezas sem tempo, as que não traem, se calhar, a possibilidade de ter uns laivos ainda de criança.

Um grande abraço. Depois te darei prosa das andanças que agora ter andado perto do céu faz-me aterrar as pálpebras. E em aterragem brusca.

Teresa Durães disse...

Prendas? Feitas por mim para os mais chegados. Natal? Eles gostam, o da família.
Boas festas guiada pelos Deuses