Sem tempo nem modo de escolher, vagueio pelos dias
de calor que foram,
de ondas que acariciam,
de ventos que levam,
de pássaros que passam.
(das conchas pequeninas para a minha pequenina)
(das flores e ramos roubadas aos muros silenciosos)
E eu assim, sem jeito de ficar ou de ir, medindo os dias com o funil das horas,
contando os passos com a bússola do sol,
prometendo voltar
(mesmo com sacrifício duma bolsa pouco funda, dum conforto espartano, dum enorme carregamento do que é indispensável).
Conforta-me os invernos nortenhos, este ar de Sul-azul.
Um V de voltar, como as aves.
3 comentários:
Saudades desse verão que nos aquece a alma. E lindas fotos como costume. Um beijo
Qual andorinha hibernadora, assim tu entre norte e sul. Espero que, para descanso das asas, continues a descansar no centro...
Belas as suas asas
Enviar um comentário