O desafio de dia 22 era ilustrar "Fotografando as palavras de outros".
O texto de Carlos de Oliveira, Trabalho Poético, Assírio e Alvim, Novembro 2003, tão belo como ele era,
mestre tão pouco lembrado.
"Fruto: Por um desvio semântico qualquer, que os filólogos ainda não estudaram, passámos a chamar manhã à infância das aves. De facto envelhecem quando a tarde cai e é por isso que ao anoitecer as árvores nos surgem tão carregadas de tempo."
Com árvores e poesia desta, era difícil escolher...
Como "uma abelha na chuva" por vezes me sinto, colhendo os pingos da beleza que se espalha, levando o pólen, fabricando o favo. Fazendo mel das palavras e dos pensamentos, o que é tão raro.
Me sinto, ou sento, como nestas tardes de Sul.
Incomparáveis.
2 comentários:
O fruto das tua sensibilidade, estas árvores despidas e elegantes.
Abracinhos
Belas imagens! Adorei.
Um abraço
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