Com a mudança de residência, por algum tempo de férias - esta visita a Aljustrel foi no caminho para Sul - , esqueci-me do resto das fotos do Museu Municipal, mineiro e não só.
(o resto, os caminhos e povoações à volta que se foram descobrindo, ficarão nas "minhascoisassoltas" onde me entendo melhor, escolhendo, dando luz, desfiando a memória e as imagens, sem muitas considerações: só o gostar delas).
Sempre me encantaram as escavações (já me perdia de olhos-criança no Atlas de 1956??? de João Soares), a sabedoria e o ensinamento que me trazem as pedras e os artefactos antigos. A imaginação das pessoas tanto tempo antes de nós. Escrevi-o não sei onde, e se calhar já o disse mais que uma vez:
"vivemos em cima do pó dos outros".
Foi de novo um prazer ver pedras e outras antiguidades trazidas à luz de hoje: Idade do Bronze (Atlântica) 1300 a -700 a.C.! E por vezes quanto me custa contar para trás...
A elegância, o movimento,
a forma da travessa, tão moderna quanto "hoje"!
Tantas vezes me comovem estas pedras tumulares.
7 comentários:
Muito interessante:)
Bom fim-de-semana:)
Concordo em absoluto. Olhar, às vezes até sentir, cheirar e coscuvilhar, essas intemporalidades, deixa-nos suspensa a respiração. Como se; à revelia, ela fosse e viesse, para completar a ligação.
Não conhecia. Lá irei, sem falta, quando por perto.
Abraço.
jorge
Há pedras com vida por dentro
Os modernos, no que diz respeito à criatividade, não inventaram nada! Tudo já tinha sido criado na antiguidade…
O pato - ou ganso - é um encanto!
abracinhos
A quarta fotografia, as pedras são (ou pelo menos foi o que eu li) uma representação de uma divindade feminina cujo nome não me lembro, sorry. Tenho algures lá em casa a história.
bj
E assim se guardam e resguardam detalhes do passado.
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