Com as palavras, os olhos e os passos das crianças, se aprende. Tanto.
As "coizas" que nos fazem parar e olhar e fruir. E como reparam em flores, nos figos caídos no chão, escorregam pelas esculturas, fazem dos bancos de jardim comboios que vão para longe... entra-se na bola de cristal onde tudo é invenção e riso.
O mundo do "faz de conta" ingénuo, o mundo inventado em desenhos.
Um peixe de papel.
Desconhecia a escultora. Há apenas um pequeno filme antigo, nas gravações da RTP, que me encantou, num período que diz tanto da minha vida!
Voltando ao lugar mais tarde vi (vimos, as duas) melhor o que pensámos perceber da Mulher em "Arabesco"
A dor
O caminho da solidão
O caminho da Ternura
ali impresso em gestos de bronze e carne
Sempre voltando ao lugar "das coizas"
5 comentários:
Encanta-me ouvir e ver os meus netos nas suas brincadeiras em que o "faz de conta" entra vezes sem conta! :)
Abraço
Desconheço obras dessa senhora, mas a posição da estátua parece-me arrojada e difícil de conseguir.
As crianças têm bocadinhos encantadores. Mas, no todo, são futuro e cheiram a vida.
Também não conhecia, é sempre bom que alguém divulgue.
As crianças são nossos mestres, se tivermos a capacidade de nos abrirmos ao seu mundo
Valeu a pena voltar ao lugar da descoberta.
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