segunda-feira, junho 01, 2020

PPP: os meus antónimos de alegria e a Arte-fonte dela

Sempre procuro alternativas, que nem sempre encontro, é claro! Ou as ideias surgem e escorregam rapidamente por um funil, atabalhoadas com as palavras sugeridas, com os pensamentos em catarata.  Mil e uma ideias como as borboletas nocturnas à volta da luz.
Na proposta da semana de 21.5, entre tantas coisas que descrevi e são contrárias à minha ALEGRIA, publiquei esta foto.
Trata-se de uma imagem que captei perto do cemitério Père-Lachaise, Paris, há anos. Como digo e sinto que tenho vergonha de estar neste mundo global quando é tão injusto, fiquei uns minutos de longe, a tentar não fotografar "a pessoa" que ali estava.

E também não gosto de fotografar coisas más, coisas feias. Não daria para reportar a guerra, a menos que fosse para alcançar a paz. Compreendo que o façam mas é preciso muita ternura, muita compaixão, para apanhar a expressão íntima e intrínseca do "mal" e provocar nos outros uma justa revolta, uma necessidade de "bem".
Fugindo a esta minha regra, há uma década atrás andei num passeio pelas muralhas do Castelo de S. Jorge, e fiquei tão indignada com este espectáculo sujo que o fotografei:
para que fosse limpo!


E como a Arte é fonte de alegria, deixo aqui uma pequenina amostra do que essa alegria me transforma e me faz ver coisas pequenas tal como se visse um quadro de Monet ou uma escultura de Rodin ou... ou...


um recanto inesperado de Arte

onde mãos, imaginação, trabalho, se entregam a inventar padrões e cores.


3 comentários:

bea disse...

a arte não tem só estradas largas, também anda solta por carreiros e veredas :).

Justine disse...

É por aí que temos de ir, pelas coisas belas, pela imaginação, pela criatividade. Continuo a acreditar que a Arte e a Beleza salvarão o mundo das injustiças e tornarão melhor a humanidade

Rosa dos Ventos disse...

As mãos ao serviço da Beleza!

Abraço