Quando as faço, não me saem da cabeça. Até ganharem forma de letra e imagem.
"Parva sed apta", a inscrição na casa de Sir Richard Wallace, c. 1870, um milionário e coleccionador de arte inglês que viveu em Paris. A inscrição encantou-me, assim como saber da vida filantrópica deste homem:
"pequena mas suficiente para mim".
A frase está escrita lá em cima, no frontão, os jardins são lindos. Qualquer semelhança é pura coincidência de gostos...Porque: "terra quanta vejas, casa em que caibas",
foi assim que olhei as minhas pequenas e modestas violetas, ao tímido sol da tarde, neste lugar de
"confinação-aflição".
5 comentários:
Olá bettips
Também gostei da inscrição, até por não achar que a dita casa seja pequena. Prefiro a sua máxima de terra toda a que possa ser e casa que nos baste. Gosto da terra como não se imagina e isto nada tem a ver com a perspectiva económica, gosto apenas por gostar e a entender como uma espécie de mãe natural por quem nutro gratidão sem limite. Às casas, aprecio-as por nos guardarem e viverem connosco alegrias e aflições. Acredito que entranhe de nós alguma coisa e haja no chão e no tecto, nas paredes e até nos móveis certa complacência amorosa, nascida de tão íntimo convívio. Porém, sendo grandes em demasia, não sei mesmo se a intimidade chega a gerar-se, o tempo é condição necessária a tudo que é sentimento. As casas são em mim os anjos de Wim Wenders em "As asas do desejo", assistem.
Bom dia.
Gostei da inscrição mas mesmo assim a casa não tem nada de "parva"! :)
Era do que eu precisava agora, de terreno e de uma casa mesmo "parvinha"!
As tuas violetas são mais bonitas do que as minhas!
Abraço
Que viva o seu olhar
Gostei do provérbio sobre a terra e a casa, concordo plenamente. Assim como me encantou a cor violeta das tuas violetas...é qua as minhas são rosa!
Sábios e delicados os pensamentos e a simplicidade da borboleta e das violetas, flor que a minha mãe amava.
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