E como me fazia falta ver "As Camélias" deste ano, deste Inverno descontente! A saída programada, para um lugar calmo e encantador que já se conhece há muito tempo. A amabilidade das pessoas que entendem a paixão por estas flores tão (in)comuns, tão efémeras. Uma serena tarde, uma festa para os olhos e os sentimentos. À medida que o tempo (me)passa, cada vez mais sinto o apelo da natureza, da proximidade da terra, a necessidade das plantas, a diversidade das cores. Bastam as flores simples de um canteiro, pousar a máscara, e o horizonte é outro.
E depois, as camélias e as companhias delas
Para referir e pensar em dezenas de outras... ficará nas "coisassoltas" que este é um lugar de apontamento apenas, onde a memória aflora, de leve e de passagem. Vai-se cortando o vínculo, a virtude e o prazer do contacto, como os sinto e vejo, neste tempo de separações.
4 comentários:
Pois não percebi bem se esteve a recordar ou mesmo a viver in loco o prazer das flores. Se eu fosse cão andaria por aí a coxear com uma pata levantada e pronto. Mas nasci pessoa o que, neste caso, não é muito salutar. Ver flores não é apenas um prazer comum, é a maravilha da natureza que aqueles como eu agradecem a um ser supremo que a criou e mantém na sua rota inexorável. Por mais pandemia, morte e contrariedade, a natureza floresce e é primavera nas mesmas cores e com igual chamada à vida. As camélias brancas são mesmo uma maravilha, por aqui, muito pouco vistas. E as frésias são sem dúvida flores bem bonitas e de intenso perfume que fazem lindos e olorosos bouquets.
A Natureza iniciou o seu ciclo luxuriante.
Por todo o lado, desde as silvestres às cultivadas se vêem flores!
A minha cameleira deu três, uma já caiu...
Tão belas e tão frágeis!
Abraço
Frescura, é isso que sinto ao percorrer esta colecção de fotografias.
Da necessidade de raízes, sentida por quem sabe entender a natureza!
B., ofereceram-me um pezinho de cameleira vermelha, pode ser que para o ano as primícias da glicínia vão acompanhadas pela primeira camélia cá de casa...
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