domingo, novembro 05, 2023

PPP 1ª semana de Novembro

A proposta não tinha nada de especial, simples, numérica e fria: um, dois, três, quatro e cinco. Mas eu nunca sei para onde me levam estas coisas... Uma memória idealizada, bem longe às vezes da primeira visão que se forma na imaginação. Assim, aqui fui ter a... Paris! Pela mão da estátua do "Urso Branco", do escultor François Pompon (1855-1933). Por isso 1, "um" urso em exposição e uma "ursa", eu, tal me senti, ao chegar ao fundo de uma parte do Museu d'Orsay, junto à cafetaria. Muita arte fui vendo e há sempre muito que ver! Mas andava à procura dos "Impressionistas" de que sabia o museu ter uma colecção importante.

Este foi o meu texto e fotografia:

Acontece muitas vezes em museus quando os visito: há obras e autores que tenho identificados na memória, de livros e informações avulso, que me interessa ver, em especial. Muitas coisas passo à frente, por falta de tempo e disponibilidade. Por isso, senti-me “ursa” quando, nas minhas deambulações de busca e ter passado por inúmeras referências, encontrei esta escultura perto da cafetaria do museu. As inscrições na parede localizavam as galerias dos meus amados “impressionistas” e vi que tinha de subir escadas para outro piso para os encontrar. Irei desenvolver esta demanda nas próximas semanas.

A mesma escultura em outra posição:

A estilização das esculturas, esta "Coruja" do mesmo artista do "Urso", que foi discípulo de Rodin.

Entretanto, encontrei Um menino (Pan) e dois ursinhos

Muito mármore, como carne sem cor, com os dedos entrelaçados: e como é possível esculpir em pedra crua estas belas expressões do corpo?

E outras esculturas brancas, delicadas, de muitas delas anotei os artistas (manias!)


Esta acima, rapariga a fiar, é absolutamente bela!





A Estátua da Liberdade, uma das cópias da que imaginamos, enorme, à entrada de NW, na foz do rio Hudson! É muito curiosa a história deste símbolo.

 Banalidades: um corvo e sinal de um outro, escondido na folhagem

Foi assim que me balancei, entre o UM e outros números a propósito. E, evidentemente, subi ao 1, 1º andar, em busca dos pintores das "impressões".


 

3 comentários:

M. disse...

Apreciei o passeio pelas tuas memórias. Belíssimas esculturas. Obrigada pela partilha.

Rosa dos Ventos disse...

Gostei do percurso e também gosto muito deste museu.
Há uns anos que não entro lá mas os impressionistas ficaram-me na retina!

Abraço

bea disse...

Não me cansa a exposição do quai D'Orsay. O edifício, as estátuas em mármore que mais parecem gente nórdica, pele que nunca viu sol. E os impressionistas onde o olhar se demora. Coisas.
Boa semana, bettips