Lá vêm as restantes semanas de Abril do PPP, que o mês passa num repente!
O dia 18 era dedicado à "Língua Chinesa":
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Admiro o desenho paciente, caracteres de riscos e rabiscos que terão sentido (para eles) e a mim me soltam a imaginação. A escrita e os desenhos. Também gosto muito de comida chinesa. Como tal, trago aqui a foto da pintura numa parede de um restaurante, com as névoas evocativas de longínquas paisagens e algo dessa língua esvoaçante escrito a um canto. Mais foto de capa de um livro que muito aprecio (ir lendo...).
Será coisa antiga, esta tendência para o Oriente e a China: lembro a minha mãe que, quando eu comentava ou reparava em coisas incomuns, me dizia “Não te ponhas com chinesices”.
Andando pelas lembranças, reparo que são muitas, isto pelas fotografias como estas abaixo; pela casa também, os apontamentos do Oriente estão por todo o lado. Aqui e ali.
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Passo ao dia 25 - "Mulheres nas Tecnologias de Informação e Comunicação"
Para mim, que tão tarde entrei nestes caminhos tecnológicos, nada mais parecido que a imagem desta montra: bela, aliciante e, contudo, de sentido impenetrável e sem significado aparente. Vejo o que quero ou imagino ver: perfis de gente parada e a cabeça no ar da internet cheia de sonhos.
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Andámos tanto por estradas nunca vistas, escadas rolantes para o desconhecido... ah, havíamos de encontrar o caminho!
50 anos passados ainda nos é surpresa, a Liberdade.
2 comentários:
Gosto também dos desenhos chineses (observei-os em algumas exposições), são obras de paciência delicada, há um limiar de sonho na aguarela que esfuma. Também a sua escrita nos parece por demais elaborada, ainda que a desenhem rapidamente. Não tenho desejos ou curiosidade sobre o Oriente, penso esse povo muito diferente de nós. apesar de Confúcio me agradar. E há a comida chinesa que aprecio e só me faz mal. Existem duas pessoas com quem almoço, à vez, no chinês - quando o rei faz anos. Ah! E comprei um casaco, espécie de quimono, vermelho e preto, padrão tipicamente chinês, alamares e debrum pretos. Acho-o o máximo. No final do verão talvez o vista, ando meia arredia dos meus vermelhos. Um dia destes vi mesmo um quimono, mas julgo que não cabia lá dentro:). Acho-os lindos.
A liberdade que nunca teremos mas havemos de perseguir até ao fim. Somos esta mistura de inexplicável. Ter assistido ao 25 de Abril é sorte que nos calhou. Já faz parte da história. Se o sentido que lhe deram os que por ele lutaram é hoje captado como essência do viver democrático e é esteio na convicção do povo já tenho dúvidas. Vamos ter esperança, é tempo dela.
Bom fm de semana, bettips
Apreciei as tuas escolhas de palavras e imagens. Serão tons e traços de vida. Como nas pinturas chinesas. Acho sempre significativos os modos de expor os quimonos: de braços abertos, amplos.
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