Sempre de clausuras várias somos feitos.
Das casas, das emoções, dos sentidos presos.
Pelo desencanto, do cansaço.
De grades ou pelas conveniências.
Tempo verbal que nunca chegou a expressar-se claramente mas foi/é usado: enclausurar, conservar dentro; pode ser uma mão nos olhos, uma ferrugem do tempo.
Quando se corta o caminho, quando se evita a palavra, quando se prefere o ruído ao silêncio.
E a parede é somente uma parede áspera, sem espera.
quinta-feira, março 03, 2011
Clausuras
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Clausuras em Set. 2010 PPP
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9 comentários:
Da sabedoria.
E também quando o silêncio resulta da palavra estrangulada!
Abraço
Gostei das fotos. Parecem pinturas! Os versos cantam a verdade.
Bela "reportagem" sobre as clausuras muitas que nos silenciam, nos agridem, nos diminuem.
Beijo, Bettips.
Podem ser tantas, as clausuras. Umas conscientes, outras nem damos por elas...
Muito belo, o teu post!
clusuras também que libertam, por vezes...
belíssimo.
Como um poema. Muito bonito.
As barreiras são erguidas por nós; há que saber arrasá-las, edificando pontes.
Gostei deste post.
Beijos.
Lindo, minha amiga.
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