terça-feira, junho 14, 2011

As horas







São horas de sair e tenho pressa
de ver e (re)ver tudo - mesmo que, para que assim seja,
deva memorizar outros lugares, outras horas.

Entregue à volúptia das ondas ou dos cordeiros soltos.

Entregue a uma vaga nostalgia de "ter estado".
(re)viver como quem vive.

(entre as 4 e as 5 da tarde, nos vários relógios de terras diferentes,
momentos iguais e as mesmas convicções)

5 comentários:

hfm disse...

Quando o tempo nos prende no tempo e, contudo, nos liberta.

jrd disse...

Quando é o tempo de não ter tempo.
Abraços

mfc disse...

Sinto muito essa nostalgia de "ter estado..."!
Um texto que saboreei...

Teófilo M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
M. disse...

Belos os relógios que marcam o tempo. Apesar de o gastarem.