Desde muito pequena, aquele horizonte duma espécie de rosas nas árvores de inverno.
Ali à frente, debruçada na janela de guilhotina na casa velha.
Depois de um muro denso e num jardim vedado até à rua, onde aconteciam imaginados todos os mistérios de uma menina.
E dá-me uma espécie de "febre de camélias" nesta época. Uma forma de sobrevivência gloriosa lhes atribuo já que estas "flores do tempo agreste" são a negação da chuva, do vento, da falta de sol.
A exposição deste ano foi no átrio da Câmara Municipal. Pelo inusitado do espaço que nunca visitei e embora prefira as japoneiras à solta nos jardins, fiquei agradada que um "presidente da Câmara" diferente se associasse ao sentir da cidade.
1 comentário:
Não há só a Dama das Camélias, também pode haver um Cavalheiro das Camélias.
Abraço
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