Imagino sempre uma grande azáfama para além da pele da terra:
uma planta mais velha que acorda uma semente, olha que já estás atrasada, um insecto que transporta o ar, um riacho que se multiplica como sangue em corpo novo, sei lá...
que mistérios, temores e ousadias.
Aqui parece que o Tejo transporta invenções. Vão aparecendo flores e outras plantas que nunca vi. Uma é morena debruada a um verde agreste. Disseram-me, com uma nostalgia melancólica, chamemos-lhe orvalhada, que é de Angola. Do planalto.
Às vezes os olhos também nascem. Mesmo quando a infância já fica longe.
5 comentários:
Que rebente o chão
em flor
amendoeiras em flor...
anda um novo perfume nos ares!
beijo
Imagino sempre uma grande azáfama para além da pele da terra:
uma planta mais velha que acorda uma semente, olha que já estás atrasada, um insecto que transporta o ar, um riacho que se multiplica como sangue em corpo novo, sei lá...
que mistérios, temores e ousadias.
Aqui parece que o Tejo transporta invenções. Vão aparecendo flores e outras plantas que nunca vi.
Uma é morena debruada a um verde agreste. Disseram-me, com uma nostalgia melancólica, chamemos-lhe orvalhada, que é de Angola. Do planalto.
Às vezes os olhos também nascem. Mesmo quando a infância já fica longe.
É o que interessa!
Bjs
Lindo!
Enjoo de chuva! :)
Abraço
Fome de renascimento! De des-hibernação! Da natureza a acordar! Está tudo tão belo, quando não se olha para alguns homens...
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