domingo, março 23, 2014

Sentindo

Fome. De flor.



Deste diálogo sempre novo.


5 comentários:

Mar Arável disse...

Que rebente o chão
em flor

Manuel Veiga disse...

amendoeiras em flor...
anda um novo perfume nos ares!

beijo

Lizzie disse...

Imagino sempre uma grande azáfama para além da pele da terra:

uma planta mais velha que acorda uma semente, olha que já estás atrasada, um insecto que transporta o ar, um riacho que se multiplica como sangue em corpo novo, sei lá...

que mistérios, temores e ousadias.

Aqui parece que o Tejo transporta invenções. Vão aparecendo flores e outras plantas que nunca vi.
Uma é morena debruada a um verde agreste. Disseram-me, com uma nostalgia melancólica, chamemos-lhe orvalhada, que é de Angola. Do planalto.

Às vezes os olhos também nascem. Mesmo quando a infância já fica longe.

É o que interessa!

Bjs

Rosa dos Ventos disse...

Lindo!
Enjoo de chuva! :)

Abraço

Justine disse...

Fome de renascimento! De des-hibernação! Da natureza a acordar! Está tudo tão belo, quando não se olha para alguns homens...