sábado, julho 16, 2016

Pássaros do Sul V

Sabia das cegonhas o bico e as asas que transportavam os bebés. Os que imaginava virem de Paris - estou a ver a imagem - e pousarem no jardim ali ao pé. Esta era a que "imaginava":

Depois, esqueci "ela" e via com curiosidade os símbolos das pequenas crias, sôfregas, a comerem do bico das mães. Seria o logótipo do Montepio???, da Misericórdia ???, não vou procurar. Mas, uma vez muito mais tarde, se deu um presente da Vista Alegre, um objecto-garrafa de cerâmica, caríssimo, com uma mensagem que eu escolhi: uma ave, três filhos malcriados e prepotentes que a tudo tiveram direito.
***
Neste caso, aqui e agora, as belas famílias das "simplesmente cegonhas"!









E a garça com graça que sempre passa...


Se, fora do meu sítio sinto falta das minhas coisas de casa, neste meu lugar de estar, tenho imensas saudades dos azuis e verdes, das estrelas e das ondas, do ESPAÇO onde perder o olhar.


5 comentários:

Justine disse...

Encantadoras, quando as afastamos da utilização enganosa que delas fazem...
Nos espaços onde não há espaço para perder o olhar, podemos sempre olhar para dentro, e aí nos perdermos...
Beijo

Licínia Quitério disse...

Como foi bom vir aqui ver a menina que imaginava, imagina, há-de sempre imaginar, se bem julgo conhecê-la.
Beijo, Betty.

Teresa Durães disse...

Na chaminé da minha casa vivem 2 corujas brancas. Pela noite dão um grito e fazem um voo picado. Talvez coelhos, talvez ratos.

As cegonhas têm condomínios privados na reta das Lezírias. As garças dão a sua graça. Os flamingos pousam no Tejo.

Mar Arável disse...

Aprender aprender sempre
Bj

Ad astra disse...

a liberdade nas asas
bj