Numa antecipação (vou aos montes, outra vez! despedir-me das pedras e vinhas que vão adormecendo no Outono) ao "Fotografando as palavras dos outros" de 26.10, sobre um belo poema de Manuel António Pina, "Todas as palavras" poesia reunida, 2011:
A sugestão de J. e um poeta que nos fugiu, tão novo, para as estrelas:
"Toma, este é o meu corpo, o que sobe as escadas
em direcção à tua escuridão, deixando-me,
ou a alguma coisa menos tangível,
no seu lugar.
Também elas envelheceram, as escadas,
também como eu, desabitadas.
Anoiteceu, ao longe afastam-se passos, provavelmente os meus,
e, à nossa volta, os nossos corpos desvanecem-se como terras estrangeiras."
As minhas propostas, (re)escolhendo as que ficaram "no tinteiro"
Terras estrangeiras... desvanecidas no tempo.
5 comentários:
Tantos são os silêncios
Qualquer delas é sensível e adequada ao poema de MAP, de que tanto gosto!
abracinhos
As Coisas do Arco-da-Velha que me retornaram lugares. Olhares e abraços. Outonos, como diz a Justine. E fico.
Abraço.
bela colheita de imagens.
abraço
Como me fazem muitas perguntas e querem (outras)respostas, no google + e tal e coisa, não entrei no grupo e não pude comentar: deixo aqui ao Relógio de Pêndulo, um abraço. Por todo o tempo que se tem partilhado, tempo e coisas tantas.
Bettips
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