quarta-feira, maio 13, 2020

Amanheceres

Ou acordares agradáveis. Sempre que há passeios, encontros. Aqui - são aspectos do meu carácter itinerante -  tem sempre a ver com a excitação das viagens ou lugares novos.
Ou as contrapartidas das insónias, essas de tantos pensamentos que magoam. Nelas, nas insónias, as manhãs desassossegadas dos deveres. E afazeres.

Este tema na primeira semana do PPP levou-me a procurar manhãs tão diversas! Estas, em retrospectiva, todas boas.
(A)levantamento em Campo de Ourique e as cores da outra banda.


Os flamingos encontram-se - muito ao longe - em vias de saírem dos seus recantos escondidos, com o levantar do sol



De uma janela de Inverno, quando havia a árvore que me dava conta das estações do ano

Amanhecer com os pescadores da Pateira de Fermentelos


E, muito longe, acordar para o monte e as simples flores dele 


 


Desta bela caminhada em sete dias e em sete amanheceres, ficaram-me memórias inesquecíveis!


E lembrando "O Carteiro de Pablo Neruda", esta metáfora do tempo que nos passa agora: uma ponte e um infinito nevoeiro para lá dela.
 

2 comentários:

Justine disse...

Os amanheceres têm sempre uma luz inicial, prometedora. Gosto muito da metáfora do nevoeiro para além da ponte...mas não há nevoeiros que o sol não dissipe!
Boas manhãs, amiga

Isabel disse...

Bonito!