segunda-feira, março 15, 2021

Associações 2

Ontem mandaram-me Glicínias. A fotografia da primeira floração, lá, onde há ar para respirar e muito para aprender. Fico tantamente agradecida com estas pequenas lembranças, um quase nada que é muito.

E logo me vem ao pensamento o encontro há mais de 10 anos: programado para 22 de Março, a Primavera pregou-nos uma partida: saímos com um temporal desfeito, água e nuvens. "Quando no ali" chegámos, as gotas de água ainda sobravam das árvores e das flores.



Revisito o carinho e atenção com que fomos recebidos.

A bela e antiga trepadeira já tinha cachos que nos serviam de céu lilás, na passagem para a casa-abrigo.

E pela tarde o sol, o passeio, a conversa do saber, as distâncias.

"Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe"


4 comentários:

bea disse...

Ainda um dia compro uma glicínia para deitar os cachos no caminho de quem passa. Por achar eu que os que passam merecem a contemplação de flores bonitas, o encantamento da beleza. O serviço das flores é serem vistas e fazerem bons os olhos assim assim. Terminei hoje um casaquinho de bebé cor das glicínias e anexei um gorrinho tão pequenino.

Rosa dos Ventos disse...

E um quintal/jardim encantador!
Também tenho uma glicínia mas é minúscula compara da com a dos nossos amigos!

Abraço

Justine disse...

A glicínia, as frésias e as árvores de fruto estão à tua espera, cada vez mais exuberantes!
(o teu post alegrou-me até à comoção, com uma lágrima a querer saltar...ah esta saudade!)

Mónica disse...

:) já li/vi umas coisas sobre este lugar, que bonitas fotografias