Com a prosa um pouco emperrada de tantos horizontes e ideias, deixo recordadas as minhas respostas e escolhas das efemérides evocadas pela amiga "do quarteto" para o PPP. Porque são, realmente, efemérides de Maio, o verde e o maduro mês das flores.
De repente, vibrou-me no pensamento o caminho em terra que tinha de fazer na minha adolescência, 1km, de casa até chegar à camioneta que me traria para o liceu: as sebes enchiam-se de rosas, de cheiros pequenos, bravas, que ninguém plantou. E estou a vê-las, nesses Maios de manhãs claras e vôos altos.
Anos 70 e anos 80, exercícios de LiberdadeA cidadania, as convicções, a natureza...
E a música/poesia,
alguns dos discos de vinyl que nos falam com ternura de tempos passados: Giacometti, Manuel Freire e Adriano: "Para que nunca mais".
4 comentários:
Quanta saudade. Mas os tempos mudaram. E não sei se Maio não estará ficando um bocadinho podre. Melhor, tenho certeza que lhe entrou algum piolho ou insecto nocivo que todos os dias nos desgostam os podres deste império de pé descalço onde a falta de vergonha se escancara e já nem precisa disfarce.
Bom dia, bettips.
Muito bonito a tua referência à nossa amiga comum!
Maio, maduro Maio, quem te pintou?
Abraço
Maio é um mês cheio, B., desde a natureza e o que ela nos oferece até aos homens e ao que eles sabem fazer de bom! E tu assim o transmitiste no teu texto e nas fotografias que escolheste.
Abraço de saudade
A permanente mistura do presente com o passado. Um reconhecimento de que estamos vivos. E em ti ele é bem completo em associações de ideias, de sentimentos, de alegrias e tristezas. É a recusa da aceitação da morte, é crescimento.
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